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Mercúrio retrógrado de novo? Prepare-se para mais um período de revisões!

Universa

07/07/2019 04h00

Nada funciona? Sei como é… (iStock)

Mercúrio retrógrado. O fenômeno, que gera muitas polêmicas até em quem não acredita tanto assim em astrologia, começa no dia 7 e só acaba em 1º de agosto.

Quando uma retrogradação acontece, significa que o planeta está em um aparente movimento contrário, a partir do ponto de observação terrestre. Para a Astrologia Clássica, tudo aquilo que vemos influencia nossa vida. Portanto, se um astro está caminhando para trás, tudo aquilo que ele rege também faz esse movimento.

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Mercúrio é quem cuida da comunicação, dos aparelhos eletroeletrônicos, da movimentação de ideias e dos meios de transporte. Ele começa sua retrogradação no signo de Leão e retorna para Câncer, indicando que iremos passar por um período de fortes e significativas revisões em diferentes áreas de nossas vidas.

"Retrógrado em Leão, Mercúrio sugere primeiramente que façamos uma bela revisão no que diz respeito aos nossos sentimentos. Depois, é bom avaliar como nossa comunicação e movimentos pessoais têm afetado as relações. O planeta voltará ao seu movimento normal em Câncer, ou seja, no mesmo signo eclipsado no último dia 02, afirmando mais uma vez o quanto essa fase afetará questões familiares", explica a astróloga Rosa Benchïmol.

Segundo ela, Câncer simboliza a maternidade, enquanto Leão, a paternidade. "Em primeiro lugar, é preciso rever e modificar coisas em si mesmo, o que resultará em benefícios inclusive no que diz respeito à família, assim como sociedade e profissão", diz. No entanto essas mudanças não acontecem sozinhas, Mercúrio retrógrado pede silêncio e observação.

Nada de imediatismo!

Por em prática alguns rituais de autoconhecimento e introspecção é essencial para não se render a decisões imediatas. Afinal, com Mercúrio retrógrado, a chance de se arrepender de algo dito ou de cair em uma armadilha são grandes. Além do mais, ele não é o único planeta a andar para trás neste momento. Júpiter, Saturno, Netuno e Plutão também estão nesse movimento.

As casas em que esses planetas estão posicionados no mapa astral de cada pessoa revela o contexto desse cenário individualmente. Assim como onde estão Câncer e Leão. Porém, de uma forma geral, é preciso ter atenção com as palavras ditas, evitar decisões impulsivas ou assinaturas de contratos que nitidamente precisam ser revisados ou editados.

"Não pire se algo sair diferente ou for modificado do decidido anteriormente. Aquela viagem que já estava planejada pode pedir alguma alteração e aparelhos como computador e celular, além de veículos, podem sofrer problemas operacionais. Verificar as cópias de segurança de arquivos digitais e revisar planejamentos é essencial também", alerta Rosa.

É o momento de prestar muita atenção em compras e transações comerciais. Ler e reler acordos, contratos e propostas é quase lei em tempos de Mercúrio retrógrado. Uma dica para o período é reorganizar o quarto ou aquele espacinho de casa que está bagunçado ou lotado de coisas inúteis. Lembre-se: Mercúrio também é movimentação.

Vai dar tudo errado?

A crença de que as coisas dão errado com Mercúrio retrógrado é falsa. Até porque, a Astrologia não dita o que vai dar certo ou não. O objetivo deste estudo é trazer consciência sobre o movimento planetário e a influência que ele exerce sobre cada um de nós. A partir disso, todos têm o livre arbítrio para fazer o que sentirem vontade.

"Não precisamos ter medo algum de Mercúrio retrógrado. Por ser um planeta pessoal, é normal que entre em retrogradação três vezes ao ano. É uma excelente fase para reavaliar questões importantes que foram deixadas de lado, resgatar diálogos e problemas pendentes com pessoas importantes. Só se torna difícil se ignoramos o chamado", instrui a astróloga.

Para Rosa, o mais importante de tudo é estarmos alinhados primeiramente conosco para, assim, poder usufruir das energias e melhor encaminhar nossos passos. "Podemos sentir dificuldade para lidar com o tempo de resolução de algumas coisas. Aceitar e ser flexível com as imprevisibilidades é um desafio? Sim. Mas é essencial para nossa evolução."

Camila Eiroa, colaboração para Universa

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