Está achando todo mundo conservador demais? A astrologia pode explicar
Não é só no Brasil. Uma onda de conservadorismo vem dando as caras com força total no último ano no mundo inteiro. A astrologia pode explicar essa movimentação social e política. "O conservador Saturno, senhor dos anéis e do carma, que zela pelas estruturas sociais e pela divisão de classes, atualmente transita pelo próprio signo, aquele que melhor o representa: Capricórnio", explica o astrólogo Nando Boston Guimarães.
Mas o que isso quer dizer? Capricórnio é um signo do elemento terra, associado a governos e valores sociais, o que traz essa característica mais quadrada, digamos assim, durante o trânsito de Saturno, que começou no dia 21 de dezembro de 2017 e dura pelos próximos 30 meses. Portanto, se o planeta já é, por si só, aquele que gosta de estrutura e de valores conservadores, Capricórnio chega reafirmando essas características pelas próximas décadas.
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"Quando os planetas mais lentos se encontram transitando em signos femininos e conservadores, temos uma reação natural a mudanças e progresso, ficando mais enraizados (terra) ao que é tradicional. Isso reflete na cultura, hábitos pessoais e coletivos, atitude políticas e sociais", diz o astrólogo. Ele conta que é exatamente isso que está acontecendo, por conta de Saturno, mas também de outros planetas que rapidamente transitam pelos signos de terra ou água.
Nenhum signo ou planeta é somente positivo ou negativo, mas os elementos aos quais estão ligados dizem muito sobre suas tendências. "Os signos de terra e água, base da vida e símbolos de fertilidade, são os mais conservadores. Já os signos de ar, mais sociais e racionais, são ligados à qualidade da troca de ideias e convivência social Os signos de fogo são criativos e transformadores, contribuindo com seu calor para as discussões, mas podem ser destrutivos e nos fazer renascer das cinzas", explica Nando.
A história se repete?
"Nos últimos 200 anos, com exceção de 1980, tem acontecido grandes conjunções clássicas de Júpiter e Saturno em signos de terra, com características mais sólidas e materialistas, favoráveis ao progresso palpável, mas conservador", relata Nando, com base no francês André Barbault, autoridade quando o assunto é Astrologia Mundial e Política, vertente que analisa e também faz previsões sobre tudo que acontece na esfera social.
O astrólogo explica que os agrupamentos celestes sempre vão refletir em desequilíbrios no dia a dia e em cada década de nossa cultura e história, o pode trazer características que perduram por mais de um século. "Por isso é bom conhecer e aprender com o passado e a tradição, para obter o melhor progresso para o futuro, fazendo escolhas mais conscientes e colhendo o melhor que a natureza humana tem a oferecer", reflete.
Porém, no meio de tanto astro cabeça-dura, existe um respiro devido a Netuno, planeta associado às casas sociais mais comunitárias, do serviço aos menos favorecidos e periféricos. Isso porque ele está transitando em Peixes, seu domicílio, um signo de água. "A qualidade é difusa, fora do alcance racional, mas quando ambos formam aspectos harmoniosos no céu, como agora, abrem-se algumas janelas para que a justiça social se manifeste, auxiliando no processo de paz e distribuição de bens."
Era de Aquário
A boa, mas demorada notícia, é a partir do final de 2020 os planetas voltam a se alinhar, desta vez em signos de ar , que são mais racionais e sociais. Uma mudança de cultura está sendo prometida pelos próximos duzentos anos! "Vamos ver todo o simbolismo aquariano, libriano e geminiano refletidos em várias esferas culturais, sociais e pessoais. Principalmente depois de 2026, quando também os planetas lentos, como Plutão e Urano, estiverem transitando em Aquário e Gêmeos ."
O signo de Aquário, apesar de fixo e regido também por Saturno, remete a uma mente ideológica, capaz de imaginar o futuro e adiantar tecnologia, ciência, democracia e direitos de igualdade entre pessoas e nações. "Daí nasce o mito da Era de Aquarius, a próxima era depois da que estamos vivendo e que ninguém sabe ao certo quando começa. Eu pessoalmente acredito que já adentramos", confessa Nando, que observa um grande sacrifício do ego humano em contrapartida às tradições e conservadorismo. "Quem viver, verá."
Camila Eiroa, em colaboração para Universa.
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