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Por que todos temem agosto? Saiba tendências para o mês do cachorro louco

Universa

06/08/2018 05h00

Parece impossível, mas você vai sobreviver a esse mês (Foto: iStock)

Agosto: mês do desgosto, do cachorro louco e também aquele que não acaba nunca. Quem nunca se identificou com essas afirmações sobre o oitavo mês do ano? Mesmo parecendo interminável, com as coisas andando para trás, todos os dias das cinco semanas de agosto pedem um pouquinho mais de paciência para cada um de nós, até para os que não acreditam em superstições."O mês de agosto nos trará a energia da tolerância, já que marca o início de um novo capítulo energético, que começa lentamente e nos acompanhará até o final de 2018″, explica a terapeuta quântica Simone Gentile.

A má fama do mês não existe só no acervo de crendices das avós brasileiras. Alguns registros dessas maledicências remontam ao povo da Roma antiga, que temia um gigante monstro que aparecia no céu — no caso, a constelação de Leão, mais visível nessa época do ano. Já o clássico "agosto, mês do desgosto", vem dos nossos colonizadores, os portugueses. Na época das expedições, todos os casamentos que aconteciam em agosto eram vistos com maus olhos, já que ninguém iria curtir aquela lua de mel marota ou a companhia do maridão, que provavelmente estaria embarcando em uma caravela mar adentro um dia depois de dizer o esperado "sim" no altar.

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Embora essa fama assustadora prevaleça no imaginário, agosto tem muito a nos ensinar neste ano. Isso é o que diz a terapeuta Simone Gentile. "Estamos vindo de dois meses muito intensos com eclipses , vários planetas retrógrados , ano novo planetário e abertura de um portal extremamente poderoso em relação ao processo de ascensão. Agosto chega com uma ressonância mais harmônica, proporcionando mais clareza para nos auxiliar a concluir as liberações necessárias e seguir em frente. É um novo capítulo. Saímos da fase de levantar a sujeira para limpar o terreno e começamos a nos apoderar do que somos e queremos", diz.

A terapeuta conta que a palavra do mês é velocidade. Por mais que a sensação seja de que tudo está caminhando lentamente, é normal que muitos de nós sintam a necessidade contraditória de tomar um fôlego e partir pra cima. O que é positivo neste momento, já que os meses de junho e julho trouxeram à tona muitas questões do passado. Se acomodar na ideia de que nada acontece em agosto é furada. "Junho nos levou a levantar várias questões do nosso passado, principalmente no que diz respeito à forma como nos relacionamos com as pessoas. Julho já trouxe à tona nossas questões em relação ao nosso emocional; frustrações, raivas, medos, impotências e cobranças."

 Bola pra frente

Os eventos astrológicos dos últimos meses, principalmente os que dizem respeito aos planetas retrógrados, trazem um efeito de inversão na forma com que enxergamos as coisas. Simone explica que, por essência, somos seres equilibrados, mas que no contato social desenvolvemos uma personalidade , crenças e modos de agir condicionados ao que está em volta, não dentro. "Com a clareza mental que a energia deste mês traz, vamos ter uma ajuda extra para ampliar nossa visão sobre nós mesmos. Assim, nossa essência pura começa a emergir. Os tímidos serão impulsionados a mostrar quem são, e os mais exibidos vão diminuir a necessidade de estar em evidência", diz.

Toda intensidade que atravessamos desde maio trouxe um grande conflito de energia e questionamentos acerca do 00 . Ou seja, aqueles que realizavam as coisas com facilidade e rapidez, passaram por um período de desaceleração. Enquanto que os mais lentos, de raciocínio ou de prática, se viram conectados em outra vibração. Seja produzindo mais no trabalho, recebendo oportunidades subitamente ou se reaproximando de amigos. Se estava confuso entender quem somos e para onde vamos, Simone conta que agora as coisas vão começar a ficar mais claras. Ou seja, mês do desgosto para quem? A resposta é fácil: para aqueles que negarem a si mesmo.

O segredo para que agosto não seja um mês inconveniente é se atentar à velocidade que ele traz, particularmente, neste ano de 2018. Ele pode até passar mais devagar comparado ao resto do ano, mas é apenas impressão. "Estamos sentindo tudo acontecendo cada vez mais rápido, aquilo que pensamos e desejamos acontece prontamente. A sensação de causa e efeito está mais rápida. Tudo que está em acordo com nossa essência flui de maneira fácil e ágil, porém, aquilo que está em dissonância tende a travar", conta a terapeuta.

Então, atente-se: o que você está jogando para o universo? Como você está se tratando e tratando as suas necessidades? O que mais importa no momento presente? "Temos que ter muita tolerância com nós mesmos e desacelerar do que é superficial, mesmo que tudo pareça urgente. É tempo de cura. O mais importante é focar em como você se trata, ter tolerância com o próprio processo e se apoiar, sempre focado no agora e na sua realidade presente. Fazendo isso, o resto das suas necessidades e intuições se encaixarão muito mais fácil na realidade", finaliza a terapeuta. Já dá pra ficar mais confiante e mandar essa fama ruim de agosto embora, não é mesmo?

 

 

 

 

 

 

 

 

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