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Médica e astróloga cria técnica para descobrir origem cósmica de doenças

Universa

15/04/2018 04h00

Mariana Ruiz, que reúne em seu atendimento conhecimentos da ciência e da astrologia (Foto: Divulgação)

Astrologia e medicina são coisas que se misturam? Talvez a maioria das pessoas responda não, principalmente porque a ciência costuma negar a influência da movimentação dos astros nos seres e na natureza. Mas, contrariando expectativas, a médica Mariana Luiz, de 29 anos, une, em seus atendimentos, conhecimentos da faculdade de medicina com os estudos de astrologia e outras técnicas holísticas.

Primeiro astróloga, depois médica, Mariana fez faculdade em Buenos Aires e se formou recentemente. Agora, aguarda seu título chegar para poder transferi-lo para o Brasil. "Até pela solidão de estar longe de casa, me dediquei a estudar diversas outras coisas, como física quântica, florais e astrologia, que já era uma paixão", conta. Dessa forma, ela criou uma maneira de unir todo conhecimento acadêmico com o astrológico para facilitar o entendimento de influências astrais no corpo físico e emocional.

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"Quero que as pessoas ganhem saúde através da energia dos planetas e das estrelas", diz ela. "Se todos conhecessem seu mapa astral, facilitaria muito meu trabalho como médica. Sempre pergunto se as pessoas sabem quando os primeiros sintomas apareceram, mas não, elas não sabem. Acontece que o DNA delas sabia, porque lá foram codificadas essas informações dentro das células, bem no momento da formação embrionária", explica.

Para Mariana, os pequenos detalhes que afetam a saúde passam despercebidos, mas não surgem do dia para a noite. "Tudo vem no momento do nosso nascimento, que é traduzido pelo mapa natal. Não tem nada de místico nisso e meu trabalho é justamente desmistificar. A astrologia serve para várias coisas, desde o horóscopo que todo mundo adora ler — inclusive eu — até para o autoconhecimento, sendo aliada, inclusive, da saúde. É incrível quando a gente decifra questões que permeiam o corpo físico e emocional através da análise do mapa astral", defende ela.

Como funciona

A técnica criada por Mariana é chamada de Mapeamento Cósmico e consiste no estudo detalhado do mapa natal do cliente, além de outras influências astrológicas. O atendimento é dividido em dois encontros, sendo o primeiro apenas uma conversa. Já no segundo, ela parte para um plano de tratamento, que pode ser com terapia de cristais, florais, reiki e auriculoterapia (uma técnica de acupuntura na orelha). Mariana não atua como médica no Brasil, mas, sim, como terapeuta holística.

Segundo ela, não necessariamente a pessoa precisa estar doente pra fazer o mapeamento. A astróloga aponta que em 90% de seus atendimentos as pessoas estão bem, mas em busca de autoconhecimento.

Mas a médica lembra: nunca abandone um tratamento médico, o ideal é aliar as duas frentes. "Tenho uma cliente que sofre com convulsões. No mapeamento cósmico realmente deu pra ver umas tensões no plano emocional com Urano, planeta que tem a ver com a eletricidade e está ligado com a despolarização celular, que gera a convulsão. Era um sintoma manifestado que precisava de tratamento médico. Hoje está tudo controlado e acompanhado, também, por um neurologista", diz.

Cada signo rege uma parte do corpo e a partir daí é possível montar o quebra-cabeça. "Gêmeos rege mãos e pulmões, Câncer tem uma correlação com os seios, Sagitário com a coxa. Então, muitas vezes, a pessoa relata dores que não foram diagnosticadas por um médico, mas no mapeamento dá para encontrar energia acumulada por quadratura, por exemplo. Graças à minha formação médica, fica muito mais fácil entender aquele processo. O entendimento é muito mais profundo pra mim do que pra uma pessoa que é só astróloga ou só médica."

Preconceito

Quando perguntada sobre como as pessoas recebem seu trabalho, Mariana responde na lata: "Nunca tive nenhuma resistência. Tem colegas da área médica que se interessam bastante". Mas para o público no geral nem sempre é assim. "Nem todo mundo gosta da minha linha, assim como nem todo mundo gosta da medicina tradicional. Já ouvi que isso tudo é uma brisa, mas não é. A resistência vem por pensarem que eu renego a minha formação científica, mas é uma integração de conhecimentos pura e genuína. Eu quero que as pessoas tomem as melhores decisões com base nas energias disponíveis, esse é o verdadeiro empoderamento na saúde", defende.

Ela não quer atuar apenas como médica, por isso reitera que todas as outras formações e experiências faz a Astrocosmica. "Eu não consigo integrar puramente a astrologia na medicina. Primeiro porque não existe medicina astrológica, o Conselho de Medicina é contra isso. Meu trabalho é como terapeuta holística. Eu gosto da clínica, de ver uma dor de garganta, mas a grande missão da minha vida é essa conexão que fiz", insiste. A ideia não é, por enquanto, atuar na área clínica, e, sim, seguir se especializando em uma pós-graduação de medicina familiar.

No dia anterior à conversa com a Universa, Mariana esteve na Unidade Básica de Saúde de seu bairro em São Vicente, litoral sul de São Paulo, para palestrar sobre bem estar e saúde emocional. Neste ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) anunciou que vai oferecer diversas terapias alternativas, como o reiki, a cromoterapia e os florais. "Estou superanimada! É um grande passo pra começar a expandir a consciência. Pra mim, a dificuldade será mais burocrática do que prática. Temos que difundir esse conhecimento e empoderar a população", acredita. A médica conta que vai trabalhar voluntariamente na UBS com florais e palestras mensais de conscientização.

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