Júpiter retrógrado: é hora de olhar para o que não deu certo e recomeçar
Universa
10/04/2019 04h00
(Foto: iStock)
Preparem-se: um período denso de retrogradações vem por aí! A primeira delas acontece com Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, responsável pela justiça, religiões, filosofias e política.
Ao retrogradar, ou seja, dar a impressão de que está andando para trás, tudo aquilo que o astro representa também retrocede. Embora as retrogradações sejam como ilusões de ópticas, a Astrologia toma como base as influências a partir da observação do céu.
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O primeiro movimento retrógrado, com Júpiter, começa no dia 10 de abril e vai até o dia 11 de agosto, no signo de Sagitário, onde ele já estava posicionado. É comum que o planeta entre em retrogradação algumas vezes por ano e, como de costume, alguns assuntos regidos por ele terão de ser revistos em uma esfera individual e também social. As leis, o estrangeiro, as novas possibilidades e a expansão de consciência fazem parte desse leque de áreas da nossa vida que o astro cuida.
"Num primeiro momento, ele vai rever tudo o que já foi feito nessas esferas. Toda vez que há uma retrogradação nos céus, há uma revisão. Para nós, seres humanos, rever algo pode parecer frustrante, pois estamos sempre querendo ir para a frente. No entanto, as retrogradações são muito importantes para observar o que precisa de uma reciclagem. No caso de Júpiter, teremos que sair da caixinha. Ele testa os nossos limites", comenta Serena Salgado, astróloga do Astrocentro.
Política
Ela acredita que essa retrogradação vai mexer com coisas complexas, inclusive em um cenário político. Será um período de grandes revisões forçadas que perduram até o final deste ano, quando Júpiter entra em Capricórnio, casa 11 do Brasil. O resultado será uma reestruturação de leis e constituições. "O meio do céu do Brasil é Júpiter, que está tentando iluminar o cenário político e abrir espaço para que possamos sair das limitações. Quando ele começa a retrogradar, muito do que foi feito desde novembro do ano passado — momento das eleições e quando Júpiter andou pela casa 10 do país — começa a receber novos olhares. Muita coisa que estava andando vai parar."
Serena alerta que também será possível perceber falsas promessas e projetos ilusórios em discussão na política. Alguns projetos que o congresso está para aprovar podem parar para que sejam reavaliados. Muito provavelmente, descobre-se que não são as melhores opções para o Brasil no momento. Tudo aquilo que o governo começar a reformular ou criar, será revisto inclusive pela própria população. Ainda neste mês, outros planetas ficarão retrógrados e todos os processos ganham uma lentidão natural do momento astrológico.
Otimismo
Os quatro signos mais afetados serão o próprio Sagitário, onde passeia Júpiter, Peixes, também regido pelo planeta, Virgem e Gêmeos, que fazem oposição. "A tendência é que pessoas de Sol, Ascendente ou Lua nestes quatro signos sintam um efeito mais forte na esfera pessoal com essa retrogradação, justamente porque já formam desafios naturalmente com essa energia", explica a astróloga.
"No geral, porém, todo mundo vai precisar olhar para o que não deu certo. E, além disso, todos temos um setor regido por Sagitário, onde Júpiter está cruzando. Pode ser o setor afetivo, profisisonal, financeiro… Podemos sentir frustração ao ver algum assunto parando no tempo, pedindo por reformulações. Mas como Júpiter é um planeta muito positivo, será uma retrogradação que vai ajudar a melhorar muita coisa. É a hora de arrumar a casa, trazer clareza ao que estava obscuro. Vai mexer muito com a nossa consciência divina", conclui Serena.
Camila Eiroa, em colaboração para Universa
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