Revolução solar: por que é interessante você recorrer à astrologia todo ano
Universa
29/11/2018 04h00
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Fim de ciclo costuma sempre trazer algum tipo de reflexão para a maioria das pessoas. É uma oportunidade de olhar para trás e avaliar tudo o que aconteceu, valorizando os acertos e aprendendo com os erros. Também é tempo de mirar a frente e analisar o que pode ser melhorado. Nessas horas, contar com a ajuda dos astros, através da chamada "revolução solar", pode ser bastante eficiente.
Em resumo, a revolução solar marca o retorno do sol ao mesmo grau do zodíaco correspondente à posição identificada no momento do nascimento e registrada no mapa astral de cada pessoa. "O sol percorre cerca de um grau por dia no zodíaco. Ao completar 360 graus, é marcada a revolução solar", diz a astróloga e terapeuta Heluiza Brião.
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O fim desta volta, na maioria das vezes, não costuma coincidir com o horário em que nascemos, uma vez que nosso calendário é arredondado — os anos bissextos foram estabelecidos para corrigir essa diferença. Por essa razão, a revolução solar pode cair no dia anterior ou posterior ao "aniversário oficial".
"Esse momento de retorno solar é visto como uma renovação de energias que possibilita novos aprendizados, novas influências para as áreas da vida naquele próximo ano", pontua Heluíza. Isso porque a área em que o sol da revolução se encontra tende a ser uma das quais a pessoa vai se voltar e focar mais no período seguinte.
Nesse contexto, a revolução solar permite identificar a melhor forma de trabalhar tal área da vida e quais energias podem ser aprendidas, absorvidas e experimentadas. "A pessoa também pode querer explorar e aprofundar outros temas que não aparecerão nesse enfoque de tendências. Cabe ao astrólogo responder se tal tema vai decorrer de forma mais fluida ou densa", acrescenta a especialista.
Por exemplo, na área da família, é possível consultar períodos de fertilidade ou que pedem mais atenção com saúde dos pais e filhos; na questão amorosa, pode-se antecipar se a relação estará boa ou ruim ou o que pode gerar problemas na vida a dois, além de identificar a fase em que a pessoa estará se sentindo mais segura para um término ou até como atrair alguém novo, entre outras possibilidades.
"É interessante refletir as tendências do seu novo ano e poder se organizar sobre certas questões que vão aparecer. Algumas podem estar mais férteis, outras mais difíceis e, quando se reflete sobre o ciclo, as tendências dele podem ser melhor aproveitadas", frisa Heluiza.
Diferenças na avaliação
De acordo com a especialista, muitos astrólogos utilizam a revolução solar apenas para complementar outras leituras de previsão astrológica. Mas há quem a adote com foco no ritmo do ano próximo e nas tendências de aprendizado (sem olhar no que pode acontecer mês a mês), assim como existem aqueles que vão usá-la apenas para perguntas precisas.
A revolução solar não precisa ser feita à época do aniversário de alguém. A maioria das pessoas acaba fazendo a consulta perto da data como uma forma de ritual de passagem ou presente. Ainda há os que preferem a análise no fim do ano, para alinhar os fins de ciclos, enquanto outros escolhem uma data aleatória e retornam quando precisam de uma nova perspectiva diante de mudanças.
Como lembra a especialista, uma leitura de previsão envolve os 12 meses seguintes. "A pessoa pode fazer uma reflexão a qualquer momento, podendo refletir o que está vivendo da revolução atual (do último aniversário) e de como será a próxima revolução. Alguém que fez aniversário em março pode consultar em novembro e refletir sobre como está o ciclo atual da revolução, de novembro a março, e como será a nova revolução até novembro seguinte", exemplifica.
Como é feita a interpretação
Para a análise, o astrólogo vai considerar hora, data, local de nascimento e qual cidade a pessoa passou ou pretende estar no período da revolução – ou seja, por volta do dia do aniversário.
"É importante informar se estará em outro lugar porque, para calcular o mapa da revolução, precisamos do fator 'espaço', ou seja, a posição da pessoa naquele momento no planeta Terra", pontua. Para se ter uma ideia, se houver uma viagem que altere o fuso horário, isso pode acarretar um posicionamento diferente dos astros e uma interpretação igualmente diferenciada.
Interessados na revolução solar precisam ter feito, obrigatoriamente, a leitura prévia do mapa astral? Não. Ao ler a revolução, o astrólogo observará como o novo momento do céu vai influenciar o mapa natal, que serve de guia para a análise anual. Além disso, o modo como a pessoa tem consciência de certas tendências dessa "foto de nascimento" vai demonstrar como reagirá às energias da revolução.
Durante a consulta, o astrólogo vai observar e comentar várias questões do mapa natal, porém, de forma pontual, sem se aprofundar tanto. "Se pessoa já fez uma leitura anterior, focando mais em sua personalidade, ritmo de vida, saúde, modo como se relaciona, ela tende a aproveitar melhor seu ciclo e a sessão de revolução", avalia Heluiza.
Claudia Dias, em colaboração para UNIVERSA
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