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Saiba como a Astrologia influencia a política e leia previsões

Universa

09/07/2018 05h00

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Quem pensa que a Astrologia se resume ao horóscopo e é algo que está de volta à moda agora, se engana. O estudo é usado desde a antiguidade, inclusive para entender e prever tendências na política. "A Astrologia é uma ferramenta utilizada há muito para a observação de ciclos planetários e sua correspondência com eventos terrestres. Os reis utilizavam os serviços de um astrólogo para expandir seu reino, analisando o melhor momento para invadir um reino vizinho, por exemplo", conta a astróloga Nemi, que constantemente faz análises do céu levando em consideração o cenário social e político.

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Para isso, é preciso estudar e analisar os ciclos planetários, já que cada planeta comanda determinados assuntos e, assim que entra em um dos doze signos, pode indicar tendências de acontecimentos relacionados aos conceitos daquele signo. O que não é tão simples, já que, além de compreender o que cada signo e planeta significa, é preciso observar outros detalhes técnicos, como as angulações e fazer um resgate histórico do que aconteceu no passado, quando tais aspectos se formaram. Provavelmente você lembra de ouvir de um professor de história algo como estudar o passado para prever o futuro.

A análise é feita a partir do Mapa Astral de cada país, geralmente gerado com a data de independência, por vezes com o apoio de outros mapas gerados em datas como decretos ou proclamações. "Pode-se utilizar o mapa do dia da posse do novo presidente, o mapa do país, além de avaliar junto ao mapa da pessoa que está no poder. Vale lembrar que, assim como qualquer ferramenta é preciso aprender a utilizá-la. Os planetas não determinam, eles indicam as tendências do ciclo estudado", ressalva a astróloga.

Mas quais planetas precisam ser levados em consideração na hora da análise?

A resposta é: todos. Independentemente disso, existem dois que naturalmente falam mais sobre política. "Júpiter e Saturno são planetas ligados aos conceitos políticos. Júpiter possui um ciclo de 12 anos, ou seja, fica em média um ano em cada signo do zodíaco. Ele está relacionado à justiça, leis, magistratura, negócios internacionais, elite intelectual, universidades, grandes empresas, religião e legislação. Já Saturno tem um ciclo médio de 30 anos e representa as estruturas de um país, o governo, o Estado, o poder administrativo, a economia, a tradição e a política", explica Nemi.

A astróloga conta que existe, sim, a possibilidade de avaliar os períodos sociais e políticos através da astrologia, delineando as tendências. Mas é preciso muito estudo e observação. "É necessário compreender quais serão os gatilhos que refletem aqui na Terra. Mas essas previsões não são muito diferentes das que o Mercado Financeiro faz, por exemplo. Afinal, são análises de números, ciclos e tendências de acordo com uma experiência histórica já vivida", diz. Confira abaixo as previsões que Nemi fez com exclusividade para o Alto Astral!

Eleições

Existe uma tendência, com Saturno em Capricórnio, a elevação de comandantes austeros, que deverão governar o país com firmeza. Além disso, Vênus aparece em destaque no Mapa de Ingresso do Sol em Áries, indicando a exposição ou levante de uma figura feminina. Vênus estará em retrogradação durante o período de eleições e fará conjunção exata no segundo turno. A proeminência do papel de uma mulher não pode ser descartada. Caso não seja uma candidata, pode ser alguém que  esteja envolvida no cenário da disputa.

A Lua fará uma conjunção exata com o Sol do Brasil, indicando instabilidade ou pressão do povo sobre alguma figura de poder. Já Saturno estará em cima de Urano no Mapa do Brasil mostrando uma mudança brusca ou crise no governo, unido a um fator de imprevisibilidade e instabilidade. Independente de quem ganhar essas eleições, há uma transformação profunda marcada por esse processo, que está só começando. Urano estará retrógrado ainda no signo de Touro, e Vênus, que comanda os assuntos de Touro, também estará retrógrado. Ou seja, questões antigas podem vir à tona causando imprevistos, quebra de alianças e de negociações.

Justiça

Em setembro teremos uma união de Júpiter com o Meio do Céu do Brasil, ativando os direcionamentos da justiça brasileira, o que pode trazer algum desfecho para situações de investigações que estejam acontecendo. Em novembro ele ingressa em Sagitário, signo ligado à verdade e à justiça, colocando uma lente de aumento em autoridades e pessoas no poder. No início de dezembro teremos um momento de tensão entre o povo e os governantes, pois Júpiter estará em oposição a Lua natal do Brasil. Além disso, a Lua Nova no signo de Sagitário estará em desafio com o Sol brasileiro que também receberá uma oposição do planeta Marte.

Movimentos Sociais

Com a entrada de Urano em Touro a questão da sustentabilidade e do uso de agrotóxicos na alimentação, além da exploração animal e do meio ambiente serão assuntos constantes e poderão ser parte de movimentos sociais. A busca por uma alimentação limpa e com selos de transparência para o consumidor como a pauta atual dos transgênicos poderão crescer e se destacar. Isso pode acontecer no período de Júpiter em Sagitário a partir de novembro de 2018, quando o clamor por justiça, verdade e transparência estará pulsante.

As questões de igualdade de direitos e liderança feminina terá um impulso. Isso poderá inclusive ativar mais conflitos, principalmente quando o sistema de crenças vigente é confrontado pois Touro é regido por Vênus, planeta ligado aos aspectos e pautas da mulher.

Economia

Todas as mudanças previstas impactarão a economia. Teremos um grande questionamento  sobre o sistema atual e a concentração de riquezas. Urano em Touro nos guiará para alternativas na forma de ganharmos dinheiro. Inclusive, Urano está ligado à tecnologia, indicando uma mudança surpreendente no manuseio do fluxo financeiro. Urano em Touro traz um novo olhar para as questões financeiras, enquanto Plutão em Capricórnio indica uma quebra nos sistemas vigentes. Saturno em Capricórnio pede responsabilidade, comprometimento e compromisso com o trabalho que precisa ser feito com obstinação.

Processos cada vez mais tecnológicos em como manusear o dinheiro ou em sistemas de pagamentos vão surgir. Para 2019 e 2020 teremos muitos aspectos interessantes: Júpiter vai entrar em Sagitário, signo relacionado à casa 10 do Brasil. Pode ser que as mudanças sejam positivas a longo prazo, afinal, Júpiter tem natureza benéfica. Com todos os outros aspectos de desafio como Urano em conjunção a Saturno do Brasil e oposição a Marte, devemos ter em mente que as coisas não serão simples ou pacíficas, entretanto, a mudança é iminente e necessária.

Novas perspectivas

As mudanças já vêm aumentando com uma forte tensão política e econômica desde a entrada de Plutão em Capricórnio. Lentamente vamos nos direcionando para uma grande transformação nas estruturas de nosso país. O período de Urano em Touro (2018 a 2026) indica mudanças na maneira como gerimos os bens materiais e de consumo e as relações de trabalho. Teremos que avaliar as questões ligadas à agricultura e a pecuária que estão diretamente relacionadas a nossa alimentação básica de subsistência. Teremos avanços tecnológicos nos meios de produção e também debates nas questões relativas ao meio ambiente, com mudanças drásticas em como administramos o impacto da poluição. A ascensão de um novo sistema de valores irá mostrar a importância de nos libertarmos de um sistema ultrapassado que não condiz com o progresso a longo prazo. Nada acontece rapidamente, tudo faz parte de um processo lento que já está ocorrendo e é inevitável.

*Por Camila Eiroa, colaboração para Universa

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